Ola Pessoal!
Hoje graças aos foruns, revistas, jornais e programas de pesca, está se disseminando a idéia de pescar e soltar, para que nós mesmo e as futuras gerações, tenhamos a oportunidade de continuar praticando nosso esporte. Mais creio que só isto não basta, principalmente, quando as pescarias são realizadas nos famosos P&P, onde os peixes são devolvidos, então aqui mais um cuidado, mais importante do que o gesto, procurar usar anzóis sem farpa.
Fico imaginando que muitos pescadores, as vezes até com experiência, se descuidam deste detalhe e por isso, pescam com anzol comum e vão causar problemas aos peixes, pelas inúmeras vezes que são pescados e devolvidos.
Creio que os donos destes estabelecimentos também são responsáveis por isto, informar aos frequentadores ou até proibir o uso de anzós com farpa.
Outro fator que também fico em dúvida, são as iscas artificiais, penso que elas causam danos aos peixes, quando os fisgam pelo corpo, nas pescarias que ocorrem nos pesqueiros acima citados.
Já ví em programas de pesca, apresentadores dizer que o peixe fisgado pelo corpo nos ambientes naturais, logo se recuperam, mais tenho dúvida disto.
Por outro lado, sou sincero em afirmar que independente de soltar o peixe, particularmente prefiro consumir algum, pois creio que o sabor do peixe fresco é muito superior aos comprados, que foram congelados sabe lá a quanto tempo e depois são vendidos.
Além disso, não é novidade, que a pesca predatória existe em todos os rincões deste País, seja ela em rios ou marítimas em todas as estações do ano e na próxima que será o inverno, pelo menos aqui no Sul, começara a pesca da tainha, onde cardumes enormes são dizimados.
Lí no site do Ministério da Pesca e Agricultura, que o atual ministro, instituiu uma bolsa de um SM, para os pescadores artezanais ter uma renda na época do defeso ou piracema e que esperava a cooperação dos mesmos.
A reportagem dizia que desde 2006, foram investidos mais de 100milhões neste sentido, atendendo perto de 136 mil pescadores cadastrados.
Sem querer desqualificar as ações deste ministério, penso que tal investimento deveria ser direcionado á fiscalização, aparelhando e modernizando os orgãos estaduais.
Esperar a colaboração, no meu entender é ficar só na esperança, quem sabe fosse melhor direcionar verbas para que os pescadores artezanais tivessem outras atividades, como guias de pesca ou que se tornassem aquicultores?
Não querendo entrar na questão política, espero que estas tais bolsas, não seja mais uma criada neste govêrno...BOLSA PIRACEMA OU DEFESO?
Na mesma reportagem, o ministro participou de uma inauguração de uma empresa que irá investir na criação de camarão e lagostas, tomara que dê certo, pois o que existe na natureza está se esgotando e logo não será rentável áqueles que se dedicam a pesca comercial destes produtos.
Mais nós pescadores esportivos, tambem podemos e devemos colaborar na fiscalização, denunciando irregularidades que presenciarmos, é o mínimo que podemos fazer em nome da sobrevivência de nosso esporte, concordam?
Marcão.